quarta-feira, 27 de junho de 2007

Eu fiz aquele chá de habu


Fiz aquele anúncio e ninguém viu
Pus em quase todo lugar
a foto mais bonita que eu fiz,
você olhando pra mim.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Sonnet 116





Let me not to the marriage of true minds
Admit impediments. Love is not love
Which alters when it alteration finds,
Or bends with the remover to remove:


O no! it is an ever-fixed mark
That looks on tempests and is never shaken;
It is the star to every wandering bark,
Whose worth's unknown, although his height be taken.


Love's not Time's fool, though rosy lips and cheeks
Within his bending sickle's compass come:
Love alters not with his brief hours and weeks,


But bears it out even to the edge of doom.
If this be error and upon me proved,
I never writ, nor no man ever loved.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

It ends in disaster

This is a problem, it needs to be solved by you
So don't just lie there and make your excuses
It doesn't matter where we go tonight
It ends in disaster, it ends in disaster and
And I think we've gone full circle now.

And although it's always crowded,
you still can find some room.
Where broken hearted lovers
do cry away their gloom.
[Elvis]

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Time As Imperialism

The calendar year is an imperial narrative. The seven-day week is an imperial infliction. Circannual holidays are imperial flag-posts. Mechanical time is an imperial installation. The merchant workday is an imperial offering. Greenwich MeanTime is an imperial sanction. The looming weight, uniformly imposed; as albatross and as anchor. The new time-imperialists will get their way with those left: the rural, the feral, the frail. Feed them a thread, that leads to a string. They'll follow the string, until it leads to a rope, and from that rope every vestige of what was will be hung by the neck.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Sobre o que Marx esqueceu de comentar


Tenho uma dúvida pertinente a minha condição de existência:
- Qual é, dude? - disse Marx.
Bem, é mais ou menos assim: Você disse que nós precisamos nos reconhecer nos semelhantes para dizermos quem somos, correto? Temos que nos reconhecer enquanto indivíduos sociais. Se somos burgueses capitalistas, temos que olhar para nossos semelhantes burgueses capitalistas e comparar o que eu tenho de comum com eles. Se sou um operário, membro do ploretariado, devo fazer o mesmo, avaliando todos os meus condicionantes de vida. Não é verdade?
- É, véi, é... que que tem?
Então, eu tentei fazer isso comigo. Segundo você mesmo, um capitalista é quem controla os meios de produção, adiquire o produto mais-valia e se vale de de sua posição para oprimir as classes menores para não perder seu status social. Um ploretário é o trabalhador assalariado, o produtor e cosumidor do que produz, ganha somente o trabalho pago de seus produtos enquanto o trabalho não-pago vai para as mãos da burguesia e tudo mais....
- Tá, fala logo onde você quer chegar que eu tenho outras crianças na fila pra atender...
Ok, Ok. Eu não domino meios de produção, não recebo mais valia alguma além da mesada que eu recebo dos meus pais, operários, pessoas-produtos que se vendem todo dia por um salário, enquanto eu fico em casa estudando ou no MSN... eu só consumo! isso é o necessário para fazer de mim um capitalista?! õ.o
- Éééé.... bem...
Eu sou oprimido todo dia por classes superiores, professores, crianças na minha sala que tem brinquedos melhores que os meus... dou duro de estudar! Mas não sou assalariado nem nada... meus pais pagam para eu estudar! Mas eu produzo mais do que eu ganho em mesada dos meus pais; isso faz de mim um operário?! õ.o
- Meu filho! Ho-ho! Você entende mesmo de dialética! Mas eu acho que eu tenho sua resposta... você não é um nem outro. Você é vagabundo mesmo.... ^^.

Ahhh... tá explicado...