segunda-feira, 30 de julho de 2007

sabiá, sabiazinha. Mas sem assovios, suplico-te.





Sem essa de não saber o que se passa.

Sei que o sabiá já não sabe mais assoviar e sei que assim lhe está bem.

Sabe-se lá se isso é aceitável ou considerável, mas o sabido que é está dissoante.

Assim dissoante. Sem saber se isso sai ou passa.


-Para de reclamar, seu roco!

se sem sua voz, sua vida é seu desgosto.

rabeca mais arrebentada que range até romper-se...

esse é o som que quero que soe por essas bandas,

mesmo que seja um suplício.


o.o


sabida a sabiazinha, sabe?

sexta-feira, 6 de julho de 2007

I still love the lights, oh baby.


If fortune favours the brave,
I am poor as they come.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Um molotov


Por tantas vezes pensei saber o que fazer
Mas sempre acabei por tomar cuspido em minha cara tudo o que acreditei.
[...]
que não vai adiantar o gosto amargo nunca vai passar.
[...]
De nada vai adiantar fingir certeza em seu olhar
Se toda vez terminamos por recolher os cacos que restaram de nossa auto-estima
Quando outra vez plantamos cinzas que nunca vão florescer no jardim de nossos sonhos...
[...]
Pela janela o computador, a máquina de escrever, você e seu mundo fútil sem porra nenhuma a me dizer.
[...]
Como não alimentar
O ódio em meu olhar?