segunda-feira, 23 de abril de 2007

Suppa Man Desu [Parte 1]


Eu queria ser tudo menos um super herói decadente. Imagino a tristeza que seria...
Você um dia descobriu que é realmente especial; não especial como mamãe diz, ou qualquer pessoa que viu que você tem facilidade em lidar com gente chata, ou especial do tipo cativante.
Especial mesmo, quase espacial.
Talvez você tenha descoberto que sabe, por exemplo, no mais simples dos exemplos, voar; quem sabe, ao mais complexo, você descobriu que você aprende qualquer coisa mais rápido que as outras pessoas, ao ponto de aprender qualquer lingua em uma semana(incluindo o dialeto de cada região do mundo que fala aquela língua); descobriu quem sabe... que pode dar vida a personagens de livros, ou simplesmente personagens da sua própria imaginação.
Pronto! Qual seria a primeira coisa a se fazer com um poder desse? Testar! A segunda é mostrar para alguém que você confia. A terceira é usar isso para talvez dois fins: ajudar a humanidade ou usar tudo para seu próprio benefício. Qual das duas é a mais correta ninguém não tenha poderes pode julgar, eu acredito.
Mas e enquanto ocorrem essas três fazes? Bem, quando você testa seus novos talentos, você acaba destruindo alguma coisa por não saber controlá-lo, o que lhe dará o maior medo do mundo de usá-lo novamente e, ao mesmo tempo, um desejo incontrolável de saber até onde esse poder vai. "Será que tem limite? Será que é pequeno?! Será que faria alguma diferença!?". Você, humano, usará até descobrir o que realmente se pode fazer com o que se tem de novo.
Afinal, é novo!
Depois, mostrará a quem mais confia seu poder. Claro, se fosse você, até se chamaria de monstro. A primeira reação seria crítica, depois compreensiva. E essa, se retribuí-se a confiança, daria todo o apoio moral e gardaria um grande secredo. Grande responsabilidade.
Em seguida, a maior das decisões de um super herói: o que fazer com os seus poderes? Salvar o mundo tem seus méritos, usá-lo para conseguir garotas também. Se ele usá-lo para um ou para outro sem ser descoberto, será um herói; caso contrário, será um monstro. Como um lutador que conta vantagens... Se ele ganha, é um herói; se ele perde, é um arrogante.
Imagino o homem que acordou um dia com tudo isso na mente, tomou todas essas decisões, descobriu o que lhe destaca da multidão magicamente... e termina como um monstro, um arrogante. As pessoas tem medo do novo, do diferente; isso é fato. Um dia, seria a sensação das televisões, jornais... E no outro, gordo, sedentário, falido, bêbado e servindo sorvete em festas de aniversário infantil com pirralhos gritando: "Faça algo engraçado, Sr. Monstro." No auge da inocência delas. A mim já serviria de vingança suficiente se elas acordassem no outro dia com habilidades especiais também. Desejaria que elas fossem tão especiais quanto eu, então, um dia, elas perceberiam quem são os verdadeiros monstros. Uma vingaça até que pedagógica;

Continua....

3 comentários:

Anônimo disse...

tinha q ser msm um cara foda como o tche pra escrever um texto foda e filosofico como esse!!!

huahuahua!!!

amo-te^^

Diego disse...

suppa hero! uuuhh!

Anônimo disse...

A pergunt que fica na minha cabeça é:

Porque o Superman nunca me serviu uma taça de sorvetes?Oo